Uma charneca em Langholm Estate é gerida para o lagópode-escocês e para o tartaranhão-azulado.

A certificação é uma forma de reconhecimento da excelência. Pode mostrar que os produtos alimentares, o vinho, a madeira, ou outros recursos naturais provêm de um local onde as práticas e competências locais garantem um sabor ou o uso sustentável. Este reconhecimento pode dar uma vantagem económica ou, simplesmente, a satisfação de alcançar a melhor qualidade possível.

A iniciativa Wildlife Estates incentiva altos padrões de gestão nas propriedades rurais. As propriedades rurais ocupam normalmente grandes áreas e nelas se desenvolvem tipicamente diversos tipos de utiização da terra. Uma estabilidade ao nível do proprietário favorece o planeamento de uma estratégia que vise a sustentabilidade ecológica a longo prazo, mas também deve existir sustentabilidade económica. Para além disso, a sustentabilidade social requer boas relações com todas as partes interessadas, incluindo funcionários, residentes locais e o governo. Esta iniciativa da ELO certifica quer a boa gestão, quer a conservação da fauna silvestre, tendo especial atenção às especificidades locais, nomeadamente no que respeita aos diferentes tipos de caça que se praticam regionalmente, uma vez que a caça constitui uma parte importante da actividade da propriedadade a nível Europeu.

A "pontuação" da biodiversidade é importante para a certificação das Wildlife Estates.

Há um sistema de pontos, que inclui a dimensão das áreas, o equilíbrio de habitats cultivados e naturais e a presença e abundância de espécies de grande interesse para a conservação. O sistema de pontos ajusta-se de acordo com a região biogeográfica, para ter em conta a gloriosa variabilidade das paisagens Europeias. Uma característica particular de várias destas propriedades é a conservação de espécies raras de grandes predadores, que partilham o alimento de que dependem com os caçadores.