Restaurando a Natureza.: Boas práticas

Uma Árvore de Decisão para Translocações Locais voltadas à Conservação
Pradarias e orquídeas são comumente perdidas quando se roça as beiras das estradas, mas podem também ser recuperadas de fontes locais.
Pradarias e orquídeas são comumente perdidas quando se roça as beiras das estradas, mas podem também ser recuperadas de fontes locais.

As Diretrizes da IUCN para reintroduções e outras translocações com fins de conservação resumem o melhor conhecimento disponível para qualquer TRANSLOCAÇÃO, que é definida como O MOVIMENTO DE ORGANISMOS, MEDIADO POR HUMANOS, DE UMA ÁREA PARA OUTRA, NESTA ÚLTIMA HAVENDO SOLUTRA. No entanto, tendo em vista que as orientações são muito detalhadas, algo mais simples pode ser útil para translocações mais simples que precisem ser exercidads por comunidades que desejem restaurar plantas, fungos e animais dentro de sua REGIÃO DE DISTRIBUIÇÃO ORIGINAL. Esta região de distribuição original é a DISTRIBUIÇÃO CONHECIDA OU INFERIDA A PARTIR DE INFORMAÇÕES HISTÓRICAS (ESCRITAS OU VERBAIS), OU EVIDÊNCIAS FÍSICAS DA OCORRÊNCIA DAS ESPÉCIES. Se você pode responder a todas as perguntas a seguir com um 'SIM', então deve ser seguro prosseguir com a translocação (mas continue a verificar este sítio para mais informações). Caso não possa responder ´sim´ a todas as perguntas a seguir, é importante você consultar as seções relevantes nas Diretrizes da IUCN (acima), juntamente com os anexos referidos nelas, e também procurar ajuda profissional.

Seções numeradas nesta árvore de decisão simples referem a parágrafos nas Diretrizes da IUCN disponíveis no topo desta página

A soltura será realizada dentro da região de distribuição original da espécie?

Se NÃO FOR, ou se NÃO SABE: veja as seções 3.3-3.5 sobre aceitabilidade, 5.3 sobre normas, 6.5-6.6 sobre avaliação de risco, e 7.1 sobre escolha do sítio para soltura.

Se respondeu SIM: É possível usar as populações selvagens existentes em que a espécie é abundante para abastecer seu país de maneira sustentável?

Se NÃO, ou NÃO SABE: Veja seções 1 e 6 sobre risco (de doença, escape de genes, impacto em populações fonte) e 5.1.4 sobre selecionar fundadores.

Se SIM: As razões para a ausência da espécie de seu sítio são conhecidas e foram retificadas?

Se NÂO, ou NÂO SABE: Veja seção 3.2, e seção 5.1 sobre viabilidade biológica (especialmente levando-se em conta habitat, clima, doenças e predadores).

Se SIM: Todos os atores locais que podem ser afetados estão em acordo e apoiam a iniciativa?

Se NÂO, ou NÂO SABE: Veja seções 3.6 e 5.2 sobre acceptabilidade social, 6.2 sobre consequências ecológicas e 6.6 sobre riscos sócio-econômicos.

Se SIM: O sítio de reintrodução é grande o suficiente para suportar uma população a ser acompanhada por 10 anos?

Se NÂO, ou NÂO SABE: Veja seções 4.2 sobre monitoramento, 7 sobre escolha de áreas para soltura, e 8 sobre avaliação dos resultados.

Se SIM: Caso você tenha as permissões regulatórias necessárias, proceda com precaução e continue a acompanhar o sítio enquanto aguarda por mais orientações.

 
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